segunda-feira, agosto 09, 2010

Brasiguaios

Os brasiguaios são brasileiros (e seus descendentes) estabelecidos em território da República do Paraguai. O nome origina-se na junção das palavras "brasileiro" e "paraguaio".
A imigração brasileira para o Paraguai começa de forma discreta, mas efetiva, nos anos 70, mesma época em que o fluxo para a Amazônica decresce. Este movimento é bem diferente daquele do final da década de 60, quando os primeiros colonos chegam ao país e encontram uma região de fronteira praticamente desocupada, com a população paraguaia concentrada na parte oriental. Dos últimos trinta anos para cá, a paisagem é totalmente diferente. A presença brasileira no Paraguai representa um fenômeno de consequências importantes para a dinâmica social e econômica do país.
O espaço que se nomeia "brasiguaio" é o resultado dos últimos trinta anos de colonização. O termo, que surgiu no final dos anos 80 para designar tipicamente os agricultores expulsos do Paraguai, pode ser usado também para referir-se genericamente a todos os imigrantes brasileiros naquela região. Em seu trabalho, Souchaud o emprega para explicar de que forma a "sociedade brasiguaia" se distingue da paraguaia; "se do fato de que representa uma reprodução quase intacta de um sistema sócio-espacial brasileiro no Paraguai, instalado sem consequências sensíveis para os hospedeiros, ou se ao contrário uns e outros agem e reagem de maneira determinante". A resposta, para o pesquisador, está claramente na segunda opção. De um lado a colonização brasileira favorece a integração econômica e política do Paraguai, mas ela também aprofunda sua dependência externa.
Percebe-se então que, num primeiro momento, os brasiguaios depararam-se com dificuldades decorrente da falta de infra-estrutura. Entretanto, este não foi o único problema. O documento Carta à População, divulgado na década de 1980, no Município de Mundo Novo (MS), tornou público as principais dificuldades enfrentadas pelos brasiguaios no país vizinho. A primeira denúncia está relacionada à dificuldade de aquisição dos documentos necessários para a regularização da condição de estrangeiro. Em segundo lugar, aos brasiguaios eram cobrados altos valores por esses registros e a falta destes gerava prisões e violência para com os inadimplentes por parte dos policiais e das autoridades locais.Em vista disso, cerca de 60% dos imigrantes brasileiros, de acordo com a Pastoral do Imigrante, se encontrava na clandestinidade. Alem disso, mesmo aqueles que adquiriam os documentos estavam sujeitos à sua validade temporária. As denúncias também relatam que os brasiguaios eram obrigados a comercializar com empresas cerealistas determinadas e estas pagavam preços ínfimos pelos seus produtos.
Ademais, muitos pequenos proprietários rurais por receberem títulos de validade questionável eram obrigados a pagar diversas vezes pelas mesmas terras. O último grande problema está ligado às pressões exercidas pelo campesinato paraguaio que, organizados em grupos, intimidam e invadem as propriedades rurais de brasileiros. De acordo com os campesinos paraguaios, o governo do general Alfredo Stroessner utilizou-se de mecanismos para apoderar-se de propriedades que lhes pertenciam e partilha-las entre setores do próprio governo, empresas estrangeiras e projetos agropecuários, incluindo aqui o assentamento de milhares de pequenos agricultores brasileiros. Desse modo, paraguaios sem terra reivindicam por uma reforma agrária nestas áreas. O conflito pelas terras entre estes setores agravou-se ainda mais com a construção da Hidroelétrica de Itaipú (1973-83) que desalojou diversos agricultores de ambos os países devido às inundações.






Trabalho de História, Alunas : Eduarda nº10, Érica Martins n°12, Jéssica Rodrigues nº 15, Lucimara Martins nº19, Maytê Rosale n°22 - 2EM,


O drama dos brasiguaios Brasileiros enfrentam a xenofobia dos paraguaios

Eles convivem com reações nacionalistas da fronteira
Atraídos pela promessa de terra e oportunidade, milhares de famílias brasileiras cruzaram a fronteira, nos últimos anos, para se estabelecer no Paraguai. A presença desses "brasiguaios", além de levar um surto de crescimento econômico à região, provocou um sentimento nacionalista e até xenófobo entre seus relutantes anfitriões.
A situação foi assunto de ampla reportagem no jornal americano The New York Times, cujo interesse pelo Mercosul cresceu após as pressões do governo Bush para antecipar a criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca).
Os paraguaios, segundo o jornal, reclamam que a identidade nacional nas províncias da fronteira está se diluindo por causa da predominância dos estrangeiros que falam sua própria língua, usam sua própria moeda, hasteam sua própria bandeira e são os donos das melhores terras. Outra queixa é que seus filhos crescem falando português como segunda língua, em vez do guarani. "Temos que proteger nossa identidade ou estaremos perdidos como nação nessa onda de globalização e Mercosul", diz Adilio Ramírez López, diretor de uma escola local.
Outra fonte de atrito é a questão racial, uma vez que a maioria dos brasiguaios têm olhos azuis e pele clara e os paraguaios são de origem indígena. Transmissões de rádio em guarani exortam os camponeses sem terra a atacarem os brasileiros, incendiando suas casas ou invadindo suas lojas, o que levou a imprensa brasileira a falar sobre limpeza étnica. As queixas dos brasiguaios são a discriminação contra seus filhos nas escolas locais e a intimidação das autoridades da imigração, já que grande parte deles nunca recebeu documentos de identidade paraguaios. Ao mesmo tempo, os brasiguaios nascidos no Paraguai não conseguem ter documentos brasileiros, o que impede algumas famílias cansadas da hostilidade de voltar ao Brasil.
Um censo da Igreja católica feito há quase 20 anos estimava que o número de brasiguaios era de 300 mil, cerca de 10% da população paraguaia na época. Hoje, podem chegar a 400 mil, mas esses dados são incompletos devido ao número de clandestinos. Em San Alberto de Mbaracayú, cerca de 80% dos 23 mil habitantes são descendentes de brasileiros e, votando em bloco, conseguiram eleger um dos seus, Romildo Maia de Souza, como prefeito. Maia diz que a solução para o problema virá à medida que as pessoas aprendam a conviver entre si. "Estamos começando a ver casamentos entre brasileiros e paraguaios; é assim que se forma uma nação", completa.

ALUNOS: Patrick, Mário, Lucas e Adson 2EM


Brasiguaios

São conhecidos como brasiguaios os brasileiros e seus descendentes que residem no Paraguai. Eles vivem próximos à fronteira brasileira e imigraram para lá no período da construção da Hidroelétrica de Itaipu.
Isso ocorreu porque esse projeto exigiu a desapropriação de grandes extensões de terra, o que resultou no desajolamento de muitos agricultores da região. As indenizações recebidas eram muito baixas, isso impossibilitava a compra de novas terras no Brasil e, pelas terras no Paraguai serem bem mais baratas, muitos desses colonos deslocaram-se para o país vizinho.
Esse processo, ocorrido na segunda metade do século XX, trouxe benefícios ao Paraguai, como o crescimento econômico para o país, principalmente na agricultura com o plantio de soja, tornando-o um dos maiores exportadores mundiais do produto.
Os brasiguaios, porém, vem enfrentando muitos problemas, como as invasões e ameaças de violência, descriminação sofrida por seus filhos nas escolas e dificuldade de conseguir documentos.
Um dos principais motivos da revolta paraguaia é o surto de crescimento econômico da região, o que fez com que despertassem sentimentos nacionalistas e xenofobia. Eles acusam os brasiguaios de terem ocupado suas terras ilegalmente e de segregarem-se, uma vez que falam sua própria língua, usam sua moeda própria, possuem as melhores faixas de terra da região e hasteiam a bandeira de outro país.
Os abusos ocorrem de ambos os lados, mas é preciso colocar ordem de forma justa, sem desrespeitar os paraguaios e nem os mais de 350 mil brasileiros que vivem no país, ensinando-os a conviver entre si e a respeitar os espaços e os direitos alheios.


Alunas: Beatriz F. Alves, Bianca Mangerona, Sarah F. Rosa

Brasiguaios

"Brasiguaios" é como são chamados os brasileiros, e seus descendentes, estabelecidos na República do Paraguai,em áreas fronteiriças com o Brasil, principalmente nas regiões chamadas Canindeyú e Alto Paraná, no sudeste do Paraguai.Estimados em 350 mil, são em sua maioria agricultores de origem alemã, italiana ou eslava, e falam o idioma português. O nome origina-se na junção das palavras "brasileiro" e "paraguaio".Eles imigraram e se instalaram em áreas próximas à fronteira brasileira, na época da construção da Hidroelétrica de Itaipu.

Como o megaprojeto exigiu a desapropriação de terras, muitos agricultores do Estado do Paraná foram desalojados. As baixas indenizações recebidas empurraram esses colonos paranaenses para o território paraguaio, atraídos pelo preço das terras no país vizinho e pela revogação, na ocasião, da lei paraguaia que impedia a venda para estrangeiros das terras próximas às fronteiras.

Os brasiguaios, que na sua maioria têm descendência européia, num período de 30 a 40 anos, se multiplicaram e prosperaram em solo paraguaio, trazendo crescimento econômico para o país, especialmente na agricultura, com a plantação de soja. O Paraguai se tornou um dos principais exportadores mundiais do produto.

Fora a agricultura, que é a atividade econômica mais importante do país, a economia paraguaia é pobre e bastante dependente dos comerciantes dos países vizinhos (como os sacoleiros brasileiros) que vão à região comprar produtos como cigarros e eletrônicos por preço mais barato, mas de origem duvidosa. Boa parte da população vive da economia informal, já que a industrialização se limita a produtos agrícolas, florestais e alguns bens de consumo.

Uma fonte importante de divisas vem das hidrelétricas de Itaipu e Yacyreta, pois os excedentes da energia não utilizada pelo Paraguai são adquiridos pelo Brasil e pela Argentina.


Conflitos com os nativos:


Mas, ao invés de integração entre nativos e imigrantes (paraguaios e brasiguaios), o que vem ocorrendo são conflitos que se aproximam da xenofobia (aversão a estrangeiros). Os paraguaios acusam os brasileiros de ocuparem suas terras, afirmando que elas foram ilegalmente adquiridas, em prejuízo do povo nativo. Invasões lideradas por Movimentos de Sem-Terra têm ocorrido, expulsando pequenos produtores brasiguaios de suas lavouras e impedindo que eles vendam ou plantem nas terras que habitam e cuidam há pelo menos vinte anos.

Parte dos brasileiros não consegue comprovar na Justiça que são donos das terras, pois muitos fizeram acordos, quando chegaram à região, com colonos paraguaios, sem registro de títulos. Há cerca de 20 anos, o governo paraguaio demarcou e distribuiu, em alguns departamentos (estados), a título de reforma agrária 10 hectares de terra para camponeses nativos, que, por não terem intimidade com a lavoura, acabaram vendendo a gleba para brasileiros, muitas vezes em acordos verbais.

Há também os brasiguaios que possuem não só as escrituras das terras que ocupam há décadas, como também os recibos de pagamentos efetivados ao Banco Nacional de Fomento (BNF) em favor do Instituto de Bem-Estar Rural (IBR).Mas o atual presidente do INDERT - Instituto Nacional de Desenvolvimento Rural e da Terra, órgão substituto do IBR, alega que o antigo IBR emitiu escrituras falsas para os agricultores e estes enfrentam uma batalha judicial, de grande influência política, que pode terminar na perda das terras que utilizam há mais de 20 anos.

As terras em disputa estão cobertas por plantações diversas, como soja, amendoim, mandioca e algodão. Também existem alguns silos e outras benfeitorias.

Ponto e contraponto:Os paraguaios acusam os brasileiros de se segregarem: de falarem sua própria língua, de usarem uma moeda própria, de hastearem a bandeira de outro país e de possuírem as melhores terras em território paraguaio. Numa onda forte de nacionalismo, reclamam de que a segunda língua dos filhos dos brasiguaios é o português, em vez do guarani. Em discursos inflamados afirmam que há uma ameaça real à soberania do Paraguai, que precisa recuperar e fazer valer a própria identidade.

As futuras autoridades acusam agricultores brasileiros de violarem a lei ambiental que proíbe o uso de alguns produtos químicos, de não preservarem, como exige a lei florestal, as terras localizadas nas proximidades dos rios paraguaios e de possuírem grandes extensões de terra, apesar de serem estrangeiros.

Os brasiguaios alegam que seus filhos sempre foram discriminados na escola e que a Justiça paraguaia está contaminada pela política anti-Brasil que vigora no país.

Cada um dos lados espera encontrar em Lugo, novo presidente eleito, que tomará posse em 15 de agosto, as respostas para suas demandas. Os brasiguaios esperam ainda que o presidente Lula pressione o novo dirigente para que os cerca de 350 a 500 mil brasileiros que vivem no Paraguai tenham seus direitos respeitados.



Certamente abusos existem dos dois lados. O difícil é colocar ordem com justiça e equilíbrio num ambiente de comoção nacional.



Alunos: Emerson Matos nº 11, Fábio Jr Martins nº 13, Guilherme Ruiz n°14, Paulo C. Buzaranho nº25 - 2EM



Os Brasiguaios são pessoas, ou melhor, descendentes e povos brasileiros que habitam no território Português, Os paraguaios acusam os brasileiros de ocuparem suas terras, afirmando que elas foram ilegalmente adquiridas, em prejuízo do povo nativo. Invasões lideradas por Movimentos de Sem-Terra têm ocorrido, expulsando pequenos produtores brasiguaios de suas lavouras e impedindo que eles comercializem ou plantem nas terras que habitam e cuidam há pelo menos vinte anos.
Há também os brasiguaios que possuem não só as escrituras das terras que ocupam há décadas, como também os recibos de pagamentos efetivados ao Banco Nacional de Fomento (BNF) em favor do Instituto de Bem-Estar Rural (IBR).
As terras em disputa estão cobertas por plantações diversas, como soja, amendoim, mandioca e algodão.








Parte 02: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1302090-7823-LATERZA+I+CONHECIDA+COMO+A+EREA+MAIS+CONFLITUOSAS+DO+PARAGUAI,00.html

Parte 03: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1302089-7823-DISPUTA+DE+TERRA+ENTRE+BRASILEIROS+E+PARAGUAIOS+I+AGUDA,00.html

GRUPO : Aline ,Ana Claudia , Jéssica Vitoriano, Marina Sanchez - 2EM

quinta-feira, julho 29, 2010

ARTE – PROFª ROSE.

Aproveitando os jogos da copa criei uma atividade que falássemos de futebol, sempre com a preocupação de trabalhar as “Expectativas de Ensino e Aprendizagem” da proposta pedagógica; envolvendo as quatro linguagens da Arte: Artes Visuais (bidimensional e tridimensional), Música, Dança e Teatro.
Como as expectativas são afins em algumas séries trabalhamos da mesma forma no Ensino Fundamental e Médio e ao final das atividades fizemos uma grande exposição na escola.

Bandeira do MST













O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST surgiu a partir da necessidade de promover a reforma agrária. Esse por sua vez é um sistema que visa distribuir terras de forma justa. A partir desse pensamento e da oposição real em que o Brasil se encontra, pessoas que não possuem terras para plantio organizaram um movimento de protesto contra a centralização de terras nas mãos de poucos. O movimento é organizado em 24 estados brasileiros a partir de comissões de frente que buscam a reforma agrária de forma verdadeira. Cada comissão é responsável pelos setores de saúde, direitos humanos, gênero, educação, cultura, comunicação, formação, projetos e finanças, produção, cooperação, meio ambiente e frente de massa. Como forma de reivindicação e de fazer valer a reforma agrária, o MST ocupa os latifúndios e se mobilizam em massa de forma que os proprietários fiquem sem maneiras de reagir. Também adquiriu ao longo do tempo características absorvidas de outras lutas sociais em busca dos direitos humanos. O MST a partir de sua manifestação impactante universalizou sua causa e tornou conhecida a necessidade de fazer valer o direito do homem de ter seu espaço para morar e promover seu sustento e ainda trouxe à tona a ocupação improdutiva de terras por pessoas que visam apenas terem posses. Existem pessoas que se infiltram no movimento com a intenção de enganar o governo e os próprios manifestantes somente para obterem um pedaço de chão. Estes, de maneira alguma devem ser considerados integrantes sem-terra.




Que impacto a mudança pode provocar na estrutura fundiária?



O impacto é pequeno. Mesmo assim, os latifundiários, o agronegócio e a mídia conservadora não admitem que se cumpra a Lei agrária, que determina a atualização regular dos índices de produtividade. Os dados utilizados atualmente são de 1975.



Qual é o aspecto mais positivo e qual o mais negativo?



A agricultura familiar e camponesa é mais eficiente, produz alimentos em menor área, gera mais empregos, embora receba menos recursos do que o agronegócio.



Qual é a realidade dos assentamentos rurais em geral, em especial daqueles que resultaram da luta organizada pelo MST?



Muitos assentamentos ainda enfrentam muitas dificuldades nas áreas de infra-estrutura pública e crédito para produção. No entanto, os assentados deixam de ser explorados, têm trabalho, comida e escola para os filhos. A maioria já tem uma casa própria melhor de quando eram sem-terra.



Qual a maior dificuldade enfrentada hoje pelas famílias assentadas?



A maior dificuldade é que os assentamentos sozinhos não se viabilizam, sem que haja uma prioridade para um novo modelo agrícola. Precisamos de um programa para a implantação de agroindústrias, na forma de cooperativas, para que se agregue valor e os trabalhadores aumentem a renda e dêem emprego aos jovens. É preciso construir escolas e capacitar professores em todos os níveis, para os jovens não irem para a cidade. É necessário um programa para o desenvolvimento de técnicas agro ecológicas, que permitem aumentar a produtividade sem usar veneno, produzindo assim alimentos sadios e baratos para a cidade.




http://www.youtube.com/watch?v=vI82mKX6L0Q


Trabalho de História do 2° ano EM. GRUPO: Jéssica Rodrigues, Maytê Rosale Atonelli, Érica Martins, Ronaldo, Mirian Drielly


Entrevista – Membro do MST

Qual o motivo de sua adesão ao movimento?
A esperança de ter a chance de um dia ter meu próprio pedaço de terra, da onde poderia retirar o necessário para sustentar minha família.

Quais são as dificuldades?
O descaso com que somos tratados por algumas pessoas, que acham que não temos capacidade de mudar a situação atual do país e que somos apenas baderneiros. A convivência nos assentamentos também nem sempre é das melhores, mas nos dedicamos para melhorar isso.
Quais são seus sonhos?
Sonho que o país tenha uma reforma agrária de forma verdadeira e justa, acabando com a desigualdade e o descaso com os menos favorecidos.

Qual o lado positivo e negativo de ser um membro do MST?
Algumas pessoas acham que somos vagabundos, baderneiros, mas isso é puro preconceito, opinião sem conhecimento. O lado bom é saber que estamos lutando por uma boa causa, por algo que vai melhorar a vida de muitos brasileiros e brasileiras que sonham com um país melhor.

Como vocês são tratados pelo governo?
Antes o descaso era muito grande, principalmente porque parte dos deputados são latifundiários. Hoje em dia o respeito é maior, o MST cresceu, provou que é um grupo organizado e seguro do seu objetivo.

Como é o MST hoje em dia?
O MST está presente em 24 estados brasileiros, temos uma estrutura democrática e as famílias participam nas decisões. Ele divide-se em vários setores, como, Frente de Massa, Formação, Propaganda/Comunicação, Finanças, Saúde, Educação, produção, Gênero e Meio Ambiente.

Além da reforma agrária, quais os outros objetivos do MST?
Queremos garantir uma vida digna ao trabalhador, não é por que ele mora no campo e trabalha com a terra que deve ser considerado inferior aos outros, ao contrário, ele merece respeito e tem direitos e deveres como qualquer outro cidadão.

A reforma agrária hoje ainda é necessária?
Não devemos pensar a reforma agrária somente como política de combate à pobreza, mas também é fundamental pensar nela como uma política de desenvolvimento e combate à desigualdade social.

Muitas das ações do MST acontecem em áreas onde há trabalho escravo, crimes ambientais e titulação fundiária duvidosa. Como são avaliadas essas três questões?
É importante que se diga que a mídia afirma que são os Movimentos Sociais os responsáveis pelos conflitos no campo. Mas ocorre exatamente o inverso, só existem movimentos sociais no campo porque há um problema agrário não resolvido.

As regiões sul e sudeste do Pará têm sido reconhecidas como as mais violentas Ao longo do tempo, esse cenário permanece?
Sim, permanece. É talvez a região mais violenta no Brasil. É uma região que se tem sido remodelada devido aos grandes projetos que vem recebendo.

Como o MST atua na área da educação?
O MST promove projetos de alfabetização de jovens e adultos nas áreas de acampamentos e assentamentos em parceria com entidades da Reforma Agrária.

Sabemos que a educação é um assunto preocupante nos acampamentos e assentamentos. Quais são os dados atuais sobre a educação entre os trabalhadores sem terra?
- Temos nos assentamentos e acampamentos em torno de 2.000 escolas públicas.
- Desta, 2.000 escolas, apenas 250 vão até o Ensino Fundamental completo e são 50 até o Ensino Médio, as demais são até a 4ª série.
- Atuam nessas escolas 10.000 professores.
- Temos parceria com pelo menos 50 instituições de Ensino, entre Universidades, Escolas Agrotécnicas. Somando, aproximadamente 100 turmas de cursos formais, num total de mais ou menos 4.000 estudantes jovens e adultos.


Alunos:
Beatriz Alves, Bianca Mangerona, Caio Veronese, Jéssica Vitoriano e Sarah F. Rosa - 2EM

domingo, julho 25, 2010

Dia do Desafio

O que é o dia do desafio

Realizado sempre na última quarta-feira de maio, o Dia do Desafio propõe que as pessoas interrompam a rotina e pratiquem 15 minutos de atividade física.

Nesse dia, cidades do mesmo porte estabelecem uma competição para tentar envolver nas atividades a maior porcentagem de pessoas, em relação ao total de habitantes.

É uma disputa amigável, que estimula a participação. No desafio, os vencedores são os cidadãos que, além do corpo, exercitam a integração, a criatividade, a liderança, o espírito comunitário e começam a compreender a importância de fazer da atividade física um hábito para os outros dias do ano
CREDITOS:sescpr.com.br/eventos/diadodesafio/


OBS: demoramos muito para fazer esse post, pois o arquivo estava meio que perdido por aqui :) bjs;*

quarta-feira, junho 09, 2010

DESFILE CIVICO COMEMOROU ANIVERSARIO DE BROTAS


Mais de 1.500 mil participantes estiveram nas festividades
que comemoraram os 171 anos do município

Dia 3 de Maio, o município de Brotas comemorou aniversário de 171 anos. O tradicional Desfile Cívico foi organizado pela Prefeitura Municipal e aconteceu na manhã da segunda-feira, com início às 9 horas. Na abertura do desfile, três homens representaram as autoridades da Polícia M
ilitar, do Corpo de Bombeiros e da Guarda Civil Municipal, empenhando respectivamente as bandeiras do Brasil, do estado de São Paulo e do município de Brotas.

O aniversário de Brotas é no dia 3 de maio, por ocasião de antiga comemoração católica, a de Santa Cruz. No total, 15 blocos apresentaram-se durante o desfile. O Prefeito Antonio Benedito Salla discursou no início do desfile, abrindo oficialmente a comemoração ao aniversário do município.

As apresentações foram iniciadas pelo Batalhão da Guarda Civil Municipal, com presença dos integrantes e performances durante o desfile. Em seguida, aconteceu a apresentação dos alunos da escola Francisca Ribeiro dos Reis e de sua fanfarra, que há oito anos foi reativada. Na sequência, apresentaram-se os estudantes da escola Runer Baltazar e os da educação infantil.

Dando andamento, estiveram presentes os alunos da escola Álvaro Callado e de sua fanfarra, também da escola Dona Izabel Silveira Mello Soares (Dona Sinhá) e da Professor Antônio Américo Zancolli Sobrinho. O desfile contou com a participação da banda show Estilo Jovem, de Santa Maria da Serra com 55 integrantes. Logo em seguida, estiveram presentes os jovens da escola Edna Soares de Moura Barreto e da escola Professora Dinah Lucia Balestrero. Já no encerramento, participaram os estudantes da escola Construindo, da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) que desfilaram num trenzinho e da escola do Sesi (Serviço Social da Indústria), com a participação da fanfarra da escola do Sesi de Pederneiras. O bolo d
e 171 anos foi um presente para a comunidade local. O encerramento ficou a cargo da banda Liceu Noroeste, de Bauru. No total, aproximadamente 1.500 mil pessoas participaram, sendo alunos, profissionais da educação e da comunidade em geral. CREDITOS:tamosemtodas.com.br

segunda-feira, maio 31, 2010

Exposição de atividades desenvolvidas dos alunos da escola SESI de PRODUÇÃO DE TEXTO’ realizado com a orientação das professoras de Língua Portuguesa Rosana e Andréinha